Dormir melhor para sentir menos dor

A qualidade do sono tem impacto direto na dor crônica. Dormir mal pode aumentar a sensibilidade à dor e dificultar a recuperação do corpo. Melhorar o sono com hábitos saudáveis e buscar orientação médica quando necessário pode fazer toda a diferença no controle da dor e na qualidade de vida.

Você sabia que a qualidade do sono influencia diretamente na intensidade da dor? Dormir mal pode aumentar a sensibilidade à dor, dificultar a recuperação do corpo e agravar quadros de doenças crônicas, como a fibromialgia e a artrite. O descanso adequado é um dos pilares do tratamento para quem convive com dor.

Durante o sono profundo, o organismo realiza processos de reparo celular e liberação de substâncias anti-inflamatórias naturais. Quando esse ciclo é interrompido ou insuficiente, o corpo se torna mais vulnerável à inflamação e ao estresse, fatores que aumentam a percepção da dor.

Algumas mudanças simples na rotina podem melhorar bastante o sono: evitar telas antes de dormir, manter horários regulares para deitar e acordar, criar um ambiente escuro e silencioso e evitar bebidas estimulantes à noite. Para quem sente dores, um colchão adequado e um travesseiro confortável também fazem diferença.

Se mesmo com essas medidas você não consegue dormir bem, é importante conversar com um médico. Transtornos do sono, como a apneia, podem estar associados à dor crônica e precisam de tratamento específico. Dormir melhor é um passo essencial para viver com mais leveza e menos dor.

Dra. Marília Learth | Reumatologia e Dor - CRM138309/RQE96998